domingo, abril 15, 2007

Proctor e a ratoeira

Proctor e a ratoeira

Há alguns anos atrás, em uma cidade de interior vivia um sujeito simples chamado Proctor. O rapaz era um sujeito simples embora possuísse um elevado nível cultural. Proctor era gerente em um estabelecimento comercial situado na zona central da cidade e que era bastante freqüentado. Este estabelecimento possuía um grande número de funcionários, devido a seu tamanho e ao papel que ele desempenhava na pequena cidade. Proctor, que tinha iniciado na empresa como atendente, cresceu de cargo e quando foi sua vez de assumir a gerencia ele procurou manter um espírito de equipe e desenvolver uma gestão disciplinadora. Passado algum tempo, Proctor observou que os negócios não estavam funcionando bem, com muitos desvios e funcionários indisciplinados e rebeldes. Proctor tentou em vão organizar e recuperar a boa administração, entretanto, quando constatou que não conseguia sucesso buscou apoio em um antigo proprietário do estabelecimento. Ao confidenciar o problema, Proctor ouviu a sugestão de armar uma ratoeira. Claro que o gerente não entendeu a sugestão do pioneiro e pediu explicações do artefato. O velho explicou que o rato se aproveita do seu tamanho pequeno e de sua grande capacidade de se esconder para roubar os outros e que sendo assim, deveria existir um “rato” entre os funcionários. Proctor voltou a empresa encantado com a idéia e durante o trabalho armou a tal “ratoeira” que se consistia em um rodízio pelo qual todos em um determinado dia realizassem a mesma função. Após esse período, o “rato” foi identificado e afastado da empresa, sendo que o funcionamento voltou a harmonia de outrora. Um belo dia, quando foi promovido a diretor, um dos proprietários perguntou como foi que ele conseguiu fazer uma bela gestão ao que Proctor respondeu: Graças à ratoeira.

by Pedro Souza.

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