domingo, março 25, 2007

passando em revista: ódios





passando em revista: ódios

Odeio o meu jeito cínico de encarar a vida,
Odeio ter humildade em dizer que erro,
Odeio preferir ouvir críticas ao invés de criticar,
Odeio ser sincero, enquanto sou enrolado,
Odeio ser justo com quem comete injustiça,
Odeio ser honesto e mesmo assim ser trapaceado,
Odeio não agredir quem me agride,
Odeio amar quando não sou amado,
Odeio ficar calado e ouvir mentira,
Odeio ficar parado e ver fazerem maldade,
Odeio fazer o certo e ver os outros fazerem o errado,
Odeio ser exemplo de palhaço,
Odeio ser corrigido por quem não tem capacidade,
Odeio ser subjugado por quem não tem coragem,
Odeio ser tentado por quem não tem fé,
Odeio ser duvidado por quem não tem palavras,
Odeio pagar coisas para quem não me paga nada,
Odeio emprestar para quem não me empresta,
Odeio ajudar quem não me ajuda,
Odeio ser chacota para pessoas ridículas,
Odeio ser desacreditado por qualquer pessoa,
Odeio pedir perdão para quem não é humilde de fazer o mesmo,
Odeio ser excluído,
Odeio ser julgado por quem não tem moral,
Odeio quem odeia o Brasil,
Odeio pessoas fingidas,
Odeio ser falso para agradar pessoas falsas,
Odeio, odeio, odeio...
Odeio que eu tenha esses ódios todos...
Com eles acabo odiando a mim mesmo!

10 coisas para se fazer antes de morrer


10 coisas para se fazer antes de morrer


Beijar apaixonado,

Ler um ótimo livro,

Beber um excelente vinho,

Ver um magnífico filme,

Comer uma deliciosa comida,

Ouvir uma linda música,

Comemorar algo inesquecível,

Plantar uma árvore,

Fazer uma viajem memorável,

Escrever um livro.


by Pedro Souza.

domingo, março 18, 2007

Homenagem a mulher que amo- explicação.

Eu ia apagar o tópico "homenagem a mulher que amo" em respeito a privacidade. Mas prefiri manter ele e deixar uma mensagem junto a ele. Pois o meu amor não morreu, mas teve que ser interrompido.
A partir da madrugada de 19 de Março regresso a condição de sozinho no mundo, fora familiares e amigos estimados.

"As ondas vão em voltam... sobram as pedras na beira da praia..."

segunda-feira, março 12, 2007

Homenagem a mulher que amo.

Eu sei


Papas da Língua



Composição: Serginho Moah e Fernando Pezão



Eu sei, tudo pode acontecer


Eu sei, nosso amor não vai morrer


Vou pedir, aos céus, você aqui comigo


Vou jogar, no mar, flores pra te encontrar


Não sei, porque você disse adeus


Guardei, o beijo que você me deu


Vou pedir, aos céus, você aqui comigo


Vou jogar, no mar, flores pra te encontrar


You say good-bye, and I say hello


You say good-bye, and I say hello


Ohohoh Yeah yeah yeah yeah




Não sei, porque você disse adeus


Guardei, o beijo que você me deu


Vou pedir, aos céus, você aqui comigo


Vou jogar, no mar, flores pra te encontrar


you say good bye and I say hello


you say good bye and I say hello


ohohohYeah yeah yeah yeah

A odisséia de Hector

A odisséia de Hector


Hector era um destacado fidalgo da sociedade de Passo Largo. Ele era uma pessoa boníssima e possuia as mais destacadas virtudes. Em uma época que o reino de Passo Largo sofria uma grave crise de desabastecimento, Hector era uma exceção em meio ao caos que os nobres da corte foram submetidos. Uma coisa era certa. O Monarca do local queria cada vez um valor maior em impostos e rendas para sustentar as suas excentricidades e a voracidade de sua corte. Hector sabia disso e mesmo assim solicitou uma audiência com o Rei. Quando foi reunida toda a aristocracia de Passo Largo, lá se postou Hector a falar pelos indefesos camponeses, artesões e todo os moradores que o Rei de Passo Largo fazia questão de chamar de povo inferior. Hector provou que se o Monarca aceitasse repartir um pouco de sua fortuna com os moradores, esse valor voltaria ao Rei com maior rapidez e todos seriam mais felizes. Mas num gesto de incompreensão, o Rei mandou prender e enforcar Hector em praça publica, com o apoio de toda a corte e alto clero local. Hector foi enforcado aos olhos do povo e o Rei tinha a certeza que nesse gesto, jamais um camponês questionaria a sua autoridade, até que naquela mesma noite ele viu que não um, mas todos os camponeses já tinham passado a cidadela e estavam a invadir o castelo do Monarca. O Rei, apavorado tentou se esconder, mas os moradores inferiores de Passo Largo já tinham invadido o quarto e tomado o Rei nos braços. O Monarca gritava que tinha se arrependido e que repartiria o seu tesouro, mas foi em vão. Lá se foi o Rei, jogado para o fosso, junto de toda a sua corte e alto clero. Nunca mais ninguem passou fome naquele reino e esse espisódio ficou conhecido como “a odisséia de Hector”. Um homem que pagou com sua vida por acreditar que é possível fazer um mundo melhor.



by Pedro Souza.