domingo, abril 15, 2007

O Pulso: O controle do espaço aéreo brasileiro





O Pulso: O controle do espaço aéreo brasileiro

Começo este periódico com uma breve explicação. Alguns meses atrás conversando com um amigo, tive a idéia de utilizar esse espaço para fazer comentários concretos e críticas sobre opinião política e social. Após alguns meses de maturação da idéia, me ocorre a iniciativa de criar esse periódico “O Pulso”. É claro que não acredito na liberdade de expressão tal como apresentada em nossa Constituição Brasileira, mas por paradoxo a mesma nesse mesmo tópico abre o precedente de que eu a critique, então porque não criticar os que zombam da inteligência da população brasileira?
A seção periódica “O Pulso” surge com essa pretensão: apresentar uma opinião sobre os mais diversos assuntos polêmicos gerados em nosso Brasil e no mundo todo. Nosso primeiro direcionamento vai para o controle do espaço aéreo brasileiro. Temos assistido as diversas privações de nossa classe média alta que não tem conseguido embarcar para seus destinos no horário marcado. Em uma primeira reação, a sensação é que o terrível Governo Federal é culpado pela situação, o que não deixa de ser verdade, pois a lerdeza com que as necessidades públicas são providas chega a ser ridícula. Mas onde se encontra verdadeiramente o problema. A vergonha a que se submeteu a classe dos controladores aéreos parece indicar que uma mão forte e invisível tem agido nos bastidores. Engraçado que a oposição, que não pode reclamar da economia brasileira tem se agarrado de todas as formas a este episódio, mesmo que Argentina, França e EUA tenham apresentado problemas em seus controles aéreos. Acontece que os militares possuem sólidas carreiras que ultrapassam as sucessivas gestões políticas e é claro que embora não devam, muitos tem interesse nessa área, enquanto a oposição se aproveita desse caminho para fazer barulho e perturbar uma situação que a mesma nunca conseguiu protagonizar em seus anos de gestão com o PSDB de FHC. Em verdade, o interesse maior no final de tudo isso não é de melhorar o espaço aéreo brasileiro, pois reparem que nem a oposição comenta sobre o desastre do avião da GOL, mas meramente desestabilizar o Governo Federal. Para concluir, é inadmissível que o Governo Federal se apegue a soluções de curto prazo para não injetar dinheiro no setor. A maior vulnerabilidade que o Governo Federal se submete é criada pelo próprio, pois ao invés de realizar investimentos concretos na área o mesmo acaba liberando de conta-gota o que fortalece a oportunista oposição.

passando em revista: encerram se os dias escuros e chegam os dias claros


passando em revista: encerram se os dias escuros
e chegam os dias claros

Dias obscuros foram suplantados e apesar de ainda eu ter de lidar com a instabilidade de um clima subtropical, possuo a sensação de que serei forte o suficiente para agüentar a tormenta que ainda insiste em me atordoar. Tomei decisões importantes... não correr atrás de quem me deu adeus, começar um curso na área de informática, não tolerar absurdo calado, correr atrás do que é meu de direito. Tenho certeza de que logo partirei para uma temporada de mar azul e céu de brigadeiro em algum paraíso afastado e longe dos problemas que mais cedo ou mais tardes vão sumir do mapa. Em tempo, semana passada, participei do 8º Fórum de Software Livre. Foi muito bom e bati algumas fotos que apresento aos meus amigos. Também começo hoje a tecer comentários em assuntos polêmicos de nosso dia a dia.

Proctor e a ratoeira

Proctor e a ratoeira

Há alguns anos atrás, em uma cidade de interior vivia um sujeito simples chamado Proctor. O rapaz era um sujeito simples embora possuísse um elevado nível cultural. Proctor era gerente em um estabelecimento comercial situado na zona central da cidade e que era bastante freqüentado. Este estabelecimento possuía um grande número de funcionários, devido a seu tamanho e ao papel que ele desempenhava na pequena cidade. Proctor, que tinha iniciado na empresa como atendente, cresceu de cargo e quando foi sua vez de assumir a gerencia ele procurou manter um espírito de equipe e desenvolver uma gestão disciplinadora. Passado algum tempo, Proctor observou que os negócios não estavam funcionando bem, com muitos desvios e funcionários indisciplinados e rebeldes. Proctor tentou em vão organizar e recuperar a boa administração, entretanto, quando constatou que não conseguia sucesso buscou apoio em um antigo proprietário do estabelecimento. Ao confidenciar o problema, Proctor ouviu a sugestão de armar uma ratoeira. Claro que o gerente não entendeu a sugestão do pioneiro e pediu explicações do artefato. O velho explicou que o rato se aproveita do seu tamanho pequeno e de sua grande capacidade de se esconder para roubar os outros e que sendo assim, deveria existir um “rato” entre os funcionários. Proctor voltou a empresa encantado com a idéia e durante o trabalho armou a tal “ratoeira” que se consistia em um rodízio pelo qual todos em um determinado dia realizassem a mesma função. Após esse período, o “rato” foi identificado e afastado da empresa, sendo que o funcionamento voltou a harmonia de outrora. Um belo dia, quando foi promovido a diretor, um dos proprietários perguntou como foi que ele conseguiu fazer uma bela gestão ao que Proctor respondeu: Graças à ratoeira.

by Pedro Souza.