domingo, fevereiro 25, 2007


Sêde cavaleiros

Durante a minha infância, acompanhei nos livros ou pela televisão inúmeras histórias de cavaleiros. Dá magnífica história do Rei Arthur até os atuais Cavaleiros Jedis de George Lucas o universo que compõem esses personagens são cercados de batalhas, mas também de muitas histórias de bravura e inteligência. Digo isso mesmo a despeito que muitos historiadores acusarem alguns cavaleiros de sanguinários. Ora, se foram sanguinários, de forma alguma foram cavaleiros. Um cavaleiro tem uma vida regrada, uma moral inabalável e uma mente desprovida de maldade. O cavaleiro está sempre alerta para defender os mais fracos e é uma pessoa disposta a trocar a sua vida pela do seu semelhante. Luta pelo direito de defesa. É claro que o ser humano atual não sai pelas ruas portando mais espadas e fazendo justiça pelas próprias mãos, mas devemos todos sempre ter em mente a disposição dos cavaleiros. Nossas palavras e atos são as espadas e a justiça é nosso código de ética. Com base nisso tenho a ousadia de afirmar que Baden Powell oi um gênio quando escolheu São Jorge como padroeiro dos escoteiros. Pois o escoteiro é uma das poucas instituições que ainda está disposta a preservar a moral, a virtude e o amor no coração das pessoas, igual a um cavaleiro. Sêde escoteiros, sede cavaleiros.


by Pedro Souza.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Sombras e Desespero


Sombras e Desespero

O homem é um ser racional que tem evoluído ao longo de sua trajetória no planeta Terra. É o único ser que tem a capacidade de interagir entre si e com o habitat em que vive. O homem tem a capacidade de analisar o que é certo e o que é errado e por isso é que a humanidade possui um passado, presente e futuro. Acontece que a cada instante em que decidimos não ver no passado os erros que cometemos no presente, se forma uma sombra onde somente é possível vislumbrar o desespero no Futuro. A cada minuto que se passa a nossa existência se envolve numa sombra onde será impossível que possa existir racionalidade. Estamos fadados a ver a impossibilidade de perpetuação da única espécie que deveria ser incapaz de danificar a lar onde mora. Essa espécie para nosso desespero é o Homem.
by Pedro Souza